Começamos o Agosto Azul e Vermelho – o mês que é dedicado à saúde dos nossos vasos, a saúde vascular. Neste texto, entenderemos uma das tecnologias mais avançadas para tratamento de varizes.
Seguro, moderno e queridinho do consultório, aquele que todas as pacientes passam pela porta e já me perguntam: “dra, eu ouvi falar sobre um laser que aplica na pele para tratar varizes, você faz?”
Desde já, eu respondo: sim, eu faço laser transdérmico – por sinal, este é o nome dele!
Mas a resposta mais importante de todas não é essa, a resposta é: o seu caso precisa só do laser transdérmico? E será que é ele mesmo a melhor opção para o seu caso?
Quando pensamos em varizes precisamos entender que o tratamento evoluiu muito em poucas décadas e o uso dos métodos termoablativos (palavra bonita que usamos pra dizer que usamos o calor para ocluir estes vasos) são uma poderosíssima arma para melhores resultados sim. Mas o resultado é estritamente dependente da sua indicação.
Por exemplo, uma paciente com varizes muito grossas e que venha de uma veia safena doente, eu posso passar uma vida fazendo laser transdérmico naquele caso que não terei um bom resultado e você só ficará frustrada comigo.
Então, tá: quando que você vai usar esse laser comigo?
Vou te explicar o que é esse laser: através de um aparelho que consegue ser a fonte do laser, que forma uma modalidade de luz, e que consegue disparar essa luz a uma determinada profundidade a partir da pele, conforme os parâmetros que eu coloco no aparelho, eu consigo machucar a parede do seu vaso e ele começa seu processo de oclusão.
Aí você me pergunta: “começa?”
Sim, o laser vai apenas machucar a parede do vaso e através desse machucado o vaso produz substâncias que fazem a oclusão dele – mas isso não necessariamente acontece na primeira sessão, pelo contrário, levamos algumas sessões para chegar nos resultados esperados... há quanto mais tempo seu vasinho estiver aí e dependendo de qual fonte o está alimentando, mais forte estará essa parede e mais trabalho o laser terá para que ele fique ocluído.
“Mas então por que você só não coloca um laser mais forte que feche logo na primeira vez?”
Lembra que te contei que ele passa pela pele pra chegar no vaso? Pois é, se eu não tiver controle sobre os parâmetros de intensidade do laser que a sua pele suporta vamos acabar fazendo machucados nela – que podem ser até queimaduras e machas. E ninguém vem no consultório pra tratar os vasinhos e sair com lesões de pele, né?
Além disso, a escleroterapia não perdeu seu lugar, ao contrário, ela associada ao laser transdérmico melhora e torna mais rápido este nosso processo de lesão na parede do vaso para que ele oclua.
“Então quer dizer que quando você for fazer esse laser em mim, será o laser e as aplicações?”
Muito provavelmente sim! Nós vamos entender as suas queixas, realizar seu ultrassom com doppler e, na sequência, criar seu planejamento terapêutico. Nesse momento, eu vou te contar de onde provavelmente estão vindo seus vasinhos e te explicar, conforme seu tipo e coloração de pele, as melhores formas que podemos tentar chegar a um resultado que faça você se sentir bem com você. Não é um processo de uma sessão, será um processo de alguns meses, mas faremos isso juntos!
A melhor parte: não precisamos de repouso. Você pode vir saindo do trabalho, realizar a sessão e ir para a academia na sequência. Não é ótimo? Não precisamos mais de repousos e pernas para cima para tratar nossos vasinhos!
Vem me visitar no consultório pra gente bater um papo e colocar essas pernas e sua autoestima em dia.
Dra. Karen Falcão CRM - PA 10986 RQE - PA 7890
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